Mestre invisível
Quem sou eu?
Não faço pontes]
Não construo casas
Não vendo sorvetes
Não pego na enxada
Quem sou eu?
Não me chamam de doutor
Nem de delegado
Muito menos promotor
Mas estou no meio dessa gente de terno e gravata
Gente vaga e ingrata
Que despreza quem os ensinou
Quem sou eu?
Eles dizem que não faço nada
Caneta e papel são o que levo comigo
São ferramentas do meu labor invisível
Mesas, livros, lápis, quadro, caderno e giz
Será que eles se dão conta de que isso formam minha raiz
Quem sou eu?
Sim, sou o chamado sonhador
Sacerdote e até sofredor
Quem sou eu?
Sou sonhador invisível
Minha vida e meu suor estão no peso da caneta
Das palavras muitas vezes desvalorizadas
Que rabiscam as páginas em branco
E a vida dos futuros donos de Banco
Quem sou eu?
Sou o que fez isso a você
Que mesmo sem agradecer
Deste-me a alegria de saber
Que fui eu
Quem o ensinou a ler e a escrever.
Quero agradecer aos meus professores João Barros,professor de História em Carolina; à professora Juçara, pedagoga em Carolina; à professora Edileuza, de Matemática em Carolina e aos mestres Amauri, doutor em Teoria Literária e Ana Luíza Montalvão (in memorian) os
ResponderExcluirquais me ajudaram nessa trajetória da leitura e escrita. Ao jornalista Waldir Braga por insistir comigo, dando-me oportunidade de escrever.
Professor é a profissão que leva a todas as outras, mas que poucos valorizam... só tenho que agradecer a Deus pelos meus professores♡
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