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Exposto amor (173)

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" Sim, eu amo a mensagem da cruz Té morrer eu a vou proclamar; Levarei eu também minha cruz Té por uma coroa trocar"  ( CPAD, Equipe. Harpa Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2011. ) É preciso entender a mensagem da cruz.  Não podemos servir ao Pai de forma superficial:  por medo ou modismo. É necessário aceitar e perceber o quão excelente e sublime amor Ele nos ofertou na cruz. A cruz deve está à frente do nosso ser, da nossa vida. Nada pode ofuscar ou anular o amor exposto na cruz. Se existe algo, em nós, superior ou capaz de apagar esse sacrifício, é certo que não compreendemos, ainda, esse imenso amor. Esse exposto amor deve superar o meu querer, o meu sofrer.  O sofrimento da cruz precisa ser maior que a minha dor, maior que a minha necessidade.  Acreditar que o medo, a dor, as aflições desse mundo  foram crucificadas com Cristo. O medo odeia a cruz, pois sabe que o amor exposto, ali, o expulsou para sempre (1 João 4: 18).  A cruz é vitória para aquele...

Quero voar

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 O passarinho nasce e mora no ninho Aprende a voar Quer bicar Pula aqui, pula acolá Voa alto Voa baixo Não sabe onde ficar. Tá no galho Tá no chão Tá no fio Tá na mão Oh, não! o  colocaram na prisão. E agora pula aqui, ali em cima, em baixo Já não pode voar não. 

Mestre invisível

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 Quem sou eu? Não faço pontes] Não construo casas  Não vendo sorvetes Não pego na enxada Quem sou eu? Não me chamam de doutor Nem de delegado Muito menos promotor Mas estou no meio dessa gente de terno e gravata Gente vaga e ingrata  Que despreza quem os ensinou Quem sou eu? Eles dizem que não faço nada Caneta e papel são o que levo comigo São ferramentas do meu labor invisível Mesas, livros, lápis, quadro, caderno e giz Será que eles se dão conta de que isso formam minha raiz Quem sou eu? Sim, sou o chamado sonhador Sacerdote e até sofredor Quem sou eu?  Sou sonhador invisível Minha vida e meu suor estão no peso da caneta Das palavras muitas vezes desvalorizadas Que rabiscam as páginas em branco  E a vida dos futuros donos de Banco  Quem sou eu?  Sou o que fez isso a você  Que mesmo sem agradecer Deste-me a  alegria de saber  Que fui eu  Quem o ensinou a ler e a escrever.

Tanto faz

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 Os devaneios do amor e da saudade  explodem na expectativa  de te encontrar O peito acelerado Um riso incontido O corpo se agita no desejo de te abraçar  Sim, eu quero Quero o cheiro do lugar Quero atravessar o rio  Ver rostos conhecidos Andar sem rumo  Sem compromisso Não ver a hora passar É tanta gente que amo nesse lugar É tanta paz que Carolina me traz Minha calma é tua Meu corpo é dessa terra Quando te avisto de longe    entendo Posso dar a volta ao mundo  Mas é a ti que pertenço Quero te ver Quero te cheirar e até de beijar Mas quando digo: "estou chegando"! E tu me dizes: "tanto faz" Tu não sabes a dor que isso me traz Por favor, eu te peço, cidade minha, mãe dos meus dias Não me ignores  mesmo sendo rainha Por favor, deixa eu chegar Deixa eu me aproximar Beber no teu rio e em tuas águas nadar Carolina, tu és o meu lar.

Cartas de Paulo VI

  Com ousadia      VI Já ouviu falar de José?  E de Neemias, Paulo e Barnabé? Estes foram perseguidos  Não com espada Escudo ou feitiço. Mas por um sentimento frio e mesquinho. Encheram-se de inveja! Quiseram afastá-los  do caminho. Já ouviu falar de Jesus?  Carregou uma cruz Mas não foi por roubo Morte ou capricho. Encheram-se de inveja! Quiseram, também, afastá-lo do caminho. Já ouviram falar de Sara? E de Esther e Ana? Que lutaram contra a inveja suja e profana. Vive e confia.   Não vês como termina? Ore, clama e espera. José, Paulo e Barnabé não negaram a fé. Sara, Esther e Ana abençoaram a Nação E Jesus, no final, não rejeitou a missão. 

Cartas de Paulo V

 Traz à memória           V Eras uma ovelha sem pastor Andavas longe da videira dos ribeiros de águas tranquilas Mas olhei para ti  e me compadeci Escolhi discípulos Separei apóstolos Ungi pastores Chamei profetas Agora, recorda, glorifica E prega! Traz à memória as lutas e vitórias Curas, libertação, multiplicação E perdão Sim, olhei para ti e me compadeci. Traz à memória a vida que eu te dei Meu sangue por ti derramei Chamo-te de filhinho Minha herança, amados, Santos, eleitos  Agora recorda, glorifica e ora!

Cartas de Paulo IV

 Desperta- te,igreja!           IV Se procurasses me conhecer Como Paulo me conhece Viveria do Espírito que alimenta E não da carne que entorpece. Se pregasses como ele pregou Jamais desistiria de uma ovelha perdida, ferida E sem amor. Há igreja! Fala da verdade que não ouves Prega da verdade que não vê Vives uma vida que Eu não vivi Por isso meu Espírito está longe de Ti. Desperta-te, amada minha! Fiz tanto por ti! E tu, o que fazes por mim? Se me conhecesses como Paulo me conhece Viveria do Espírito que alimenta e não da carne que entorpece. Desperta-te, igreja,  amada minha! Fiz tanto por ti! E tu, o que fazes por mim?